A poesia entra no sonho
como um mergulhador em um lago.
A poesia, mais valente que ninguém,
entra e cai
feito bala
em um lago infinito como Loch Ness
ou turvo e infeliz como o lago Balatón.
Contemplá-la desde o fundo:
um mergulhador
inocente
envolto nas penas
da vontade.
A poesia entra no sonho
como um mergulhador morto
no olho de Deus.
Roberto Bolaño, em Los perros románticos
deja ese sopnho bolañesko ja , amigus Bressne, xaludetes pra vos
yo estuve en el balaton duas semanas atras`turvo muito turvo, ainda mais, cinza cor dos olhos de alguem e a agua è pesada, parece que se nada em argila
bisous