No terceiro episódio de Fluxo de Consciência, recebo Joca Reiners Terron e Antônio Xerxenesky para falar de política, processos criativos, literatura hispânica, metaliteratura e sobre os desastres econômicos como propulsor da escrita criativa

Fluxo de Consciência, uma brodagem entre a revista Pessoa e o estúdio Fluxo de jornalismo, chega ao terceiro episódio com um papo entre dois dos autores mais imaginativos da cena atual. O matogrossense Joca Reiners Terron, autor de A Tristeza Extraordinária do Leopardo-das-Neves (Companhia das Letras), e o gaúcho Antônio Xerxenesky, que publicou F (Rocco), falam sobre a influência de Roberto Bolaño sobre suas obras; discorrem sobre a sua perplexidade frente ao momento político atual; contam das dificuldades e das delícias em escrever seus novos romances — Joca, Noite Dentro da Noite, e Nesky, o livro sem título que escreveu na residência literária que fez em Iowa, EUA. Contam ainda sobre como começaram a escrever, suas primeiras paixões literárias, e, claro, assunto de 10 entre 10 escritores, perrengues financeiros.
Começa aqui:
Por algum cochilo, esqueci de linkar o episódio 2 do Fluxo de Consciência, que foi entre Marcelino Freire e Lourenço Mutarelli. Como são amigos na “vida real”, o fluxo fluiu fluido, com muitas zoação de parte a parte. Você assiste aqui:
Sempre lembrando que o programa Fluxo de Consciência tem auxílio luxuoso da equipe Maria Shirts (produção), Rafael Roncato (fotografia), Bruno Guerrero (edição), arte de Edu Hirama e trilha dos Supercordas de Pedro Bonifrate; tudo na raça, sem grana mas com graça 😉
Segue o Fluxo!
É sempre prazeroso ver escritores conversando sobre o ofício. Adorei a entrevista, principalmente com o Joca que desmistificou a figura do escritor. Ficou mais possível, ainda que no Brasil!