Vamo colaborar ae, porra


>> Pensata-playground do mês pra siempre fuefa Vida Simples

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Consciente coletivo

Socializou geral: a criação individual (e, eventualmente, o egoísmo) passou a ser questionada por uma série de artistas, produtores de conteúdo e até comerciantes. São os tempos da “cultura wiki” (de Wikipédia). Mas será mesmo possível que o conhecimento seja criado coletivamente?

Enquanto pensava na pauta que o editor me havia entregue, sem a menor idéia de como começar, resolvi procrastinar mais um pouco o início da escrita deste artigo assistindo ao segundo episódio da sexta temporada de House – quando me dei conta de que ele ainda não havia passado no Brasil (só chegaria à TV a cabo uma semana antes desta edição de Vida Simples chegar às suas mãos). Via Twitter, uma amiga, a escritora Ivana Arruda Leite, deu a dica de onde baixar o episódio para meu HD – e legendado: seis horas depois de passar na TV norte-americana, uma rede brasileira de fãs do sarcástico supermédico já havia feito voluntariamente esse trabalho, e muito bem.

A história, chamada Um belo tropeço (spoiler: vou descrever o episódio por cima…), enquadra um gênio dos videogames de realidade virtual “acometido por uma doença misteriosa” (desculpe, Humberto Werneck*). Doutor Gregory House, ainda em tratamento psiquiátrico, declina da chefia do departamento no hospital. Seu auxiliar direto, o doutor Eric Foreman, resolve agarrar a chance de ser o novo astro médico e encara o caso. O problema é que o paciente não consegue se desplugar da internet e não engole os diagnósticos de Foreman e seus assistentes, o narigudo Taubman e a deusa Thirteen, aliás namorada do novo chefe. Então o irritante gênio da informática, de temperamento muito semelhante ao de House, resolve jogar na internet uma recompensa de US$ 25 mil para quem encontrar primeiro a cura para sua doença.

Foreman fica maluco de raiva, mas no seu jeitão frio, como sempre, tenta descobrir que raios tem o impaciente paciente. Não pode vacilar: além de ser seu primeiro caso depois da derrocada do ex-chefe, sua namorada é agora sua funcionária. Querendo ser salvo na mesma velocidade com que se compra um produto no eBay, o doente meganerd o confronta: o que vale a opinião do chefe de diagnóstico de um único hospital perto da opinião estatística de dezenas de médicos anônimos espalhados pelo mundo, loucos para descolar aquela grana? Quem chega primeiro na cura, o indivíduo ou o grupo?

Exagerando no paralelo midiático, a situação é quase a de uma concorrência entre um velho modelo de informação (a equipe do Dr. Foreman, ou os jornais) contra um novo (os médicos que o acessariam pela internet, ou os blogs, microblogs, portais na internet alimentados pela audiência), todos em busca de uma convergência (o paciente, ou o leitor/consumidor). Quer dizer – graças àquela twittada da minha amiga, eu encontrava o percurso para a escrita deste artigo, do lado de cá, e sua leitura, do lado daí.

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Um percurso desenhado pelas mesmas perguntas lançadas tanto pelo seriado quanto pelo editor: quais são as fronteiras entre individualidade e colaboracionismo na solução de um problema? Dentro da nova consciência de socialização do pensamento trazida pelo colaboracionismo na web, é possível sobreviver sendo um individualista extremo como um Gregory House? No telecatch competição X colaboração, quando é que acontece a passagem de bastão entre a mentalidade das Décadas do Eu (os anos pós-revolução sexual, 70, 80, 90) para a nova mentalidade colaborativa dos anos 00? E afinal: existe mesmo uma criatividade coletiva? Se sim, ela pressupõe o fim da autoria?

O tema é um amplo e sedutor buraco negro tentando fazer com que despenquemos numa deriva infinita. Mas façamos uma diferença clara, binária, entre a inteligência individualista, da obra fechada, do ponto fixo, e a colaborativa, da obra aberta, da rede. Sobre esta segunda é fundamental a Obra aberta de Umberto Eco, revolucionário estudo da teoria da informação lançado, não por acaso, no ano de 1968. Ali o ensaísta italiano propõe uma divisão entre o discurso aberto (pense na internet, de múltiplos emissores e receptores) e no discurso persuasivo (pense na TV, um só emissor, vários receptores). Ao contrário do discurso persuasivo, que nos indica soluções definitivas, o aberto é um discurso ambíguo: “A mensagem não se consome jamais, permanece sempre como fonte de informações possíveis e responde de modo diverso a diversos tipos de sensibilidade e cultura; é um apelo à escolha”, afirma o italiano.

A não ser nos Woodstocks de então, nem se usava muito a palavra interatividade, mas por certo era nisso que Eco estava pensando. Em 1985, um outro escritor italiano, Italo Calvino, propunha que uma das características da obra de arte do século 21 fosse a Multiplicidade. Baseando-se na Obra aberta de Eco, aponta um exemplo de estrutura aberta à intervenção: Vida, modo de usar, de Georges Perec (1974) – um hiper-romance cujos 99 capítulos podem ter sua leitura intercambiada livremente, como a montagem de um quebra-cabeças. Experiência parecida com a leitura do inovador Jogo de amarelinha, publicado em 1963 pelo argentino Julio Cortázar, em que a literatura, mais individualista das artes, pede a intervenção direta do leitor para ser fruída em sua totalidade.

Quando falava em “multiplicidade”, Calvino talvez não sonhasse com a existência do termo hyperlink – a sinapse internética que sintetiza o estilo de vida contemporâneo, 24 horas online. E quando sugeria a “obra aberta”, Eco apenas intuía a formulação de um modelo de produção somente viável graças à nossa aceleração tecnológica. O impacto da internet tornou possível tanto idéias como o open source (do software aberto, como o Linux) quanto a disseminação de redes sociais que sustentam a idéia de uma imaginação colaborativa: nas artes plásticas, na música, na mídia, no comércio. (Ainda falta a instância política, mas um dia chegamos lá.)

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Inteligência Coletiva X Burrice das Multidões
A inteligência colaborativa foi definida nos termos de hoje pela cientista norte-americana Vera John-Steiner, em Creative Collaboration (sem tradução aqui). Neste livro, Vera investiga como as idéias surgem através da observação do método de trabalho de parcerias famosas, como entre os artistas Georges Braque & Pablo Picasso, Georgia O’Keefe & Alfred Stieglitz, ou os físicos Marie & Pierre Curie, Albert Einstein & Niels Bohr. Embora enfoque como a aproximação – literária e amorosa – entre os escritores Anaïs Nin & Henry Miller foi determinante para a criação de cada um, por certo o estudo de Vera seria ainda mais interessante se ela se detivesse no curioso caso dos escritores argentinos Jorge Luis Borges & Adolfo Bioy-Casares, que narravam “sob uma terceira” persona”, um tal Bustos Domecq. Ou, em exemplo mais próximo, na intrigante maneira como os jovens escritores paulistanos Vanessa Barbara & Emilio Fraia construíram uma identidade literária comum inventando a quatro mãos o elogiado romance Verão de Chibo (Alfaguara).

Pesquisando inteligência colaborativa na web (onde mais eu arranjaria tanto assunto?), topei com o blog de Gilberto Jr., um esperto designer de interfaces (http://desta.ca/pratica/) que se dedica a estudar tanto a ciência das redes quanto orientar um grupo de leitura coletiva da… Bíblia. Atendo-se aos aspectos terrenos da web 2.0, Gilberto indica a leitura de um excelente artigo de Kathy Sierra sobre a sabedoria das multidões. Segundo esta crítica professora de programação e criadora de games norte-americana, aproveitar a inteligência coletiva pode trazer muitos benefícios – desde que não seja necessário um consenso prévio entre a comunidade em questão: assim, agrega-se de algum modo a sabedoria de cada indivíduo independente (e a interdependência é a senha aqui). Kathy exemplifica:

* inteligência coletiva é um monte de gente escrevendo resenhas de livros na Amazon. Burrice das multidões é um monte de gente tentando escrever um romance juntos;

* inteligência coletiva são todas as fotos no Flickr, tiradas por indivíduos independentes, e as novas idéias criadas por este grupo de fotos (e o API). Burrice das multidões é esperar que um grupo de pessoas crie e edite uma foto juntas;

* inteligência coletiva é pegar idéias de diferentes perspectivas e pessoas. Burrice das multidões é tirar cegamente uma média das idéias de diferentes pessoas e esperar um grande avanço.

Segundo Kathy, um link não fica em primeiro lugar no google depois que todos os usuários da internet chegam a um consenso de que aquele link é o melhor. Mas o Google aproveita a inteligência coletiva contando mais pontos para os links que são citados por muitos indivíduos independentes. Por buscar consenso entre os editores dos artigos, a enciclopédia colaborativa Wikipédia poderia ser um fracasso, mas o trabalho dos administradores (tomando decisões nem sempre geradas pelo consenso) determina a qualidade do conteúdo. Isto signifiva que, mesmo socializada, a inteligência colaborativa não dispensa um eixo organizativo; em outras palavras, é preciso um editor.

A inteligência colaborativa deu origem a uma nova disciplina: a ciência das redes. Um de seus principais divulgadores no país é Augusto Franco, que arranjou para a dinâmica da educação em rede através de pressupostos de otimistas da sociedade da informação, como Pierre Lévy (A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço, Loyola, 1998) e Fritjof Capra (A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos, 1996). No site Escola de Redes, Franco dá o caminho das pedras: “A idéia é conectar pessoas ou redes de pessoas (nunca instituições hierárquicas) de modo distribuído – o que compreende estrutura (forma de organização distribuída) e dinâmica (modo de regulação pluriárquico). O modo de regulação pluriárquico, compatível com a topologia distribuída, não adota procedimentos e mecanismos que produzam artificialmente escassez, como a votação, o sorteio, o rodízio ou a construção administrada de consenso.” Ou seja, é uma entidade que se auto-organiza a partir de regras fixas.

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Nem todo mundo, claro, vê com olhos tão felizes a inteligência coletiva. É o caso de Eugênio Trivinho, professor do programa de estudos pós-graduados em comunicação e semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autor de A Dromocracia Cibercultural. Dromo, do grego, significa velocidade, marca da contemporaneidade. Trivinho é um cético.

As redes sociais são um fenômeno. Podemos considerá-las um grande horizonte do humano, porque criam possibilidade de laços, de aprendizado e crescimento coletivo“, ele aceita. Porém dá um passo para trás: “Fala-se hoje de inteligência coletiva como forma de reprodução da criatividade, da inovação. Tudo isso é verdadeiro do ponto de vista dos horizontes que a cibercultura nos coloca, mas temos de ter um olhar menos entregue. Não é simplesmente o caso de abraçarmos o discurso vigente, que é ciberufanista. Ele é ufanista porque promove produto, governo, o acesso universal. Hoje, temos dispositivos que articulam um corpo ao outro, uma casa a outra, uma empresa a outra. E não obstante isso não aboliu a nossa solidão. Nós somos talvez os seres mais solitários e, por isso, precisamos de vínculo“, analisa o professor.

O homem-engradado
Como vimos, a internet tornou possível agregar muitos talentos em esforços sem gerentes (Wikipedia, Linux). Um bom exemplo é a ação coordenada pela agência LiveAD, um braço do Grupo Box1824, pioneiro no Brasil na investigação de tendências da juventude (entre 18 e 24 anos, daí o nome) e mais quente pólo de cool hunters (“caçadores de bacaneza”) do país. Para dar publicidade à missérie Dom Casmurro, na Rede Globo, em 2008, que buscava falar com um público tradicionalmente desconectado da televisão modernizando o clássico de Machado de Assis, a agência criou o projeto Mil Casmurros, uma rede social online de leitura coletiva da obra. O livro foi dividido em 1000 trechos que foram hospedados num site em que qualquer internauta podia escolher e gravar sua leitura direto da webcam. Líderes de opinião da mídia brasileira começaram gravando seus trechos, para que estimulassem outros leitores à participação. Em um mês a leitura estava completa: foi uma das primeiras e mais impactantes leituras coletivas de um livro na internet – até mesmo faturou um Leão de Ouro em Cannes na novíssima categoria de Public Relations.

Migrando da publicidade para o mercado livre, o modelo colaborativo está presente na original loja Endossa, em São Paulo. Ali, todos os produtos de diferentes marcas ficam em boxes, e, dependendo da sua circulação, perde ou ganha seu espaço. Ou seja, o cliente é o responsável direto pela organização da loja. “A regra do endosso dá poder para que os consumidores decidam quais marcas participam da loja. Quanto mais você compra, mais a loja se molda à seu gosto e ao seu estilo”, propõem os proprietários do espaço, na rua Augusta.

Além da forte interação com o público, o modelo colaborativo tem uma faceta ainda mais radical: a dissolução da autoria. É fenômeno já velho nas artes plásticas – pense em grupos como o Wu Ming, um coletivo italiano de escritores que publicam romances de temática política (New thing, editora Conrad) –, mas aos poucos vem transitando naquele “território de ninguém” entre a arte e o comércio, entre a marca pessoal e uma solução específica para um cliente.

Nesse terreno batalham os coletivos profissionais de fotógrafos, que começam a surgir com força no contexto ibero-americano. A massificação da oferta de imagens e a saturação dos meios de difusão tradicionais apresentam aos autores a necessidade de gerar novos modelos de representação, capazes de destacar sua produção entre milhões. Assim, os coletivos atuam tanto como banco de imagens, como plataforma comum para furar um mercado fechado, ou como máquina de criação conjunta, gerando interessantes sinergias e fóruns de discussão entre os membros da equipe. No Brasil, grupos como o paulistano Cia de Foto e o carioca Fotonauta fazem seus autores desaparecerem por trás de suas lentes – mais ou menos como se Lennon e McCartney jamais assinassem canções sob seus nomes, e sim sempre como os Beatles. Uma idéia crítica, no caso da arte fotográfica – afinal, é um único dedo que dispara uma foto.

Voltando à arte, mais poético é o exemplo dos cratemen. São bonecões gigantes, criados a partir de engradados de bebidas, dispostos nos lugares mais bizarros da Austrália. Ninguém sabe quem começou a criá-los: parecem ter surgido do nada, no início do século. A poesia da intervenção dessa arte urbana não reside somente nas diversas poses dos cratemen – bonecões pescando, andando de bicicleta, saltando muros, dormindo… –, e sim no fato de que ninguém reinvindicar sua autoria. É um terrorismo poético sem causa, sem assinatura, sem violência e sem motivo nenhum. Seu único objetivo é arrancar o passante de sua rotina, tirar um sorriso do observador distraído – quase como uma flor que nascesse do concreto. Mas uma flor de plástico, criada por muitas mãos humanas.

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Chegamos ao fim do passeio, retorno à solução para aquele episódio do House. A cura para o paciente nerd acaba vindo de dois lugares: da mente do Dr. Foreman – e de um e-mail anônimo. O paciente prova assim sua tese: poderia sim ser salvo através da colaboração de várias inteligências. Acontece que o autor daquele e-mail anônimo, como você pode intuir, é ninguém menos do que… sim, ele mesmo, o doutor Gregory House. Que, não custa lembrar, é personagem principal de uma obra criada por milhares de profissionais, mas que nasceu lá no fundo da mente insana do roteirista David Shore. Ainda na dúvida sobre quem vence a briga pela criação, se o bloco do eu-sozinho ou o circo dos conectados? Fique com um trecho de uma carta de Mário de Andrade, pinçada do blog da Cia de Foto, escrita para Otto Lara Resende, que tinha 22 anos na época. Mário, líder do mais importante movimento cultural brasileiro no século 20, o Modernismo, incitava Otto e colegas (Fernando Sabino, Hélio Pelegrino, Paulo Mendes Campos) ao exercício da criação coletiva:

“Queria louvar o grupo que vocês fazem, pela força de cada um, pela diferença de cada um, pelo exercício da amizade que soube escolher sem por isso depender de nenhum estreito ‘espírito de grupo’. Isso é um bem grande, uma felicidade, um exercício digníssimo de vida humana, uma grave modéstia, e um conforto sempre. Como invejo isso em vocês! Talvez tenha sido o que mais me faltou. E os meus companheiros de geração, guardo deles este ressentimento, ainda vinham oitocentistamente tão apegados ao exercício do individualismo, nesta terra sem tradições nem raciais nem culturais, que jamais pudemos viver os benefícios, os confortos, as forças do grupo. Vocês também não possuem tradições nem raciais nem culturais que permitam só por si o exercício do grupo. Mas já tem maior consciência dos coletivos, que o sofrimento deste tempo novo lhes dá. Já não estão enceguecidos pela mania vaidosa do exercício interior dos individualistas. São individualistamente caracterizados, e tão diferentes mesmo uns dos outros, mas nesse exercício exterior do individualismo, que deriva das tendências pessoais e das convicções. O que eu chamo depreciativamente de exercício ‘interior’ do individualismo, interior e menos profundo, era aquele em que vivíamos, nascido apenas da preliminar perniciosa de que era preciso ser diferente, já conseguia duvidar da torre de marfim, mas não passava duma derivação dela, e propunha abertamente o slogan ‘nada de grupo! nada de escolas!’, feito sapos que se quisessem elefantes, gorgolejando ‘eu sou eu!’… Vocês precisam amar o vosso grupo e não será invejar demais se me ponho antes de mais nada amando o grupo de vocês e refazendo nele o que eu nunca pude ter. Não é inveja, é saudade.”

Mário de Andrade escreveu esta linda carta em 25 de setembro de 1944. Se você, como eu, saiu deste artigo com mais perguntas do que respostas, tranquilo. A inteligência colaborativa apenas começou – e nada indica que ela irá se tornar o paradigma do conhecimento no século 21, lembre-se que às vanguardas artísticas do século 20 seguiu-se a barbárie nazista; para cada onda de liberdade, uma ressaca de repressão… Caso queira uma iluminaçãozinha que seja, aqui vai uma, apoiada em lugar-comum: nada substitui o talento. Porém, também o talento não substitui o nada que circunda uma inteligência solitária. Isto é tão óbvio como dois e dois são cinco. Certo, Roberto?

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* Verdadeiro wiki dos clichês é O Pai dos Burros, compilação de lugares-comuns e frases feitas criada pelo jornalista Humberto Werneck (Arquipélago)

Autor: rbressane

Writer, journalist, editor

6 pensamentos

  1. Bressane, nos últimos tempos suas matérias têm colocado questões interessantíssimas. Achei aquela sobre a vaidade irretocável e uma das melhores pautas publicadas nos últimos tempos. Abraços.

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