Os pudicos americanos, os exagerados nórdicos e os bregas brasileiros precisam aprender com esse chinês a filmar uma foda de verdade. As cenas de sexo dirigidas por Ang Lee não são um mero desfile de corpos bonitos sob uma trilha envolvente e sinuosos movimentos de câmera. Como nesse maravilhoso Lust, Caution, as seqüências entre a espiã e o carrasco tratam de poder, confiança, conspiração, compaixão, medo. Às vezes, o nome disso tudo é amor. Às vezes, só representação. Mas o que divide uma coisa da outra?