O bróder Marcelino Freire acaba de ganhar o Jabuti 2006. Na categoria contos & crônicas [não entendo direito essa coisa de misturar os dois gêneros na mesma prateleira, mas enfim…], seu contundente Contos negreiros [Record] levou para a casa do pernambucano um dos prêmios literários mais importantes do país. De um lado, o Jabuti pode dar mais – e justa – visibilidade a esse cabra que, sem dinheiro no bolso nem parentes importantes, há uns dez anos vem se tornando um dos principais articuladores da cena literária brasuca. De outro, o Jabuti não vai mudar nada: Marcelino vai continuar embolando sua prosódia muito original, “metendo o pé na porta”, como diz, para divulgar literatura, tomando todas na Mercearia São Pedro e combatendo a ressaca munido de uma Coca light e um Chicabon rebatidos por seu olhar 43, como você vê aí na foto. Aguardamos sua volta de Paraty para a bebemoração. Parabeinzzz, cabrón!
Vergonhosamente não conheço nenhum dos livros indicados. Mas fiquei feliz com a premiação do Marcelino. Pelo menos é alguém que eu conheço.
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