No sábado 25 de julho a Biblioteca de São Paulo (BSP) me recebeu para um bate-papo sobre meus 16 anos de literatura e jornalismo no programa permanente Segundas Intenções
A mediação da conversa foi realizada pelo jornalista, crítico – e amigo – Manuel da Costa Pinto. Mas ali o mané fui eu: de ressaca em uma manhã de sábado batizada por 5 graus, esqueci de levar meus próprios livros pra doar à biblioteca. O papo foi divertido (há um bom resumo aqui). Li um trecho do romance inédito Escalpo. E li um conto inteiro: “Uma forma de oração”, do Céu de Lúcifer.
Aliás aproveito para recomendar uma visita à Biblioteca de São Paulo. Fica no Parque da Juventude, no mesmo lugar onde outrora existia o infame Carandiru. Ou seja: no palco do massacre de 111 pessoas – e da tortura de milhares de outras – hoje há um belíssimo espaço tomado por livros, iluminado e cheio de livros novinhos e bibliotecários solícitos (sem contar os habituais punheteiros fuçando Facebook e pornô nos PCs grátis, mas enfim). Nada mais simbólico: um presídio virou praça de convívio – eis um dos lugares mais emocionantes de SP.