Roberto Carlos é mesmo um cuzão. Torrar R$ 1 milhão com advogados pra tirar de circulação uma biografia que o babuja do início ao fim é ser muito otário. Contrariando minha preguiça do hype [devo ser um dos poucos que não ouviu ainda o Cê do Caê], acabei comprando o livro sexta passada. Além de ser uma edição aquém da altura da vida e da obra desse sujeito a quem chamam Rei – poucas e feias fotos, todas P&B, ausência de bibliografia e discografia completas, projeto gráfico pouco elegante -, o texto do Araújo, em que pese o fato de ser um jornalista minucioso, é bem fraquinho. É um texto de fã: imagino que Araújo tenha escrito o livro como um presente a seu ídolo – e olha que feio como a majestade tratou seu súdito. Só rindo dos motivos. Sinceramente, não consigo ver nada desabonador em comer a Maysa bebinha, e ainda por cima, equilibrando-se numa perna só [existirá alguém no Brasil que não sabe que o RC é perneta?]. Gagá, RC decididamente ruma para um final melancólico [convidar Paulo Coelho pra passear no seu iate é claro sinal de senilidade]. Ainda mais quando se sabe que, com a internet, nada mais pode ser escondido. Portanto, você, que não conseguiu comprar ou ler Detalhes, de Paulo César Araújo [da Planeta, editora que lavou as mãos e não ajudou seu autor a ganhar o processo contra o Rei], leia aqui o texto integral. Terrível, bicho!
tenho o livro (apesar de ainda não ter lido), mas tentei acessar o link e não consegui. abraço!
cusão não é com z? prefiro o livro “como dois e dois são cinco” do Pedro Alexandre.
Tem razão, Carola. Já que é pra xingar, que seja na letra, né? E o livro do PAS é excelente mess.
Beijo
RB