No primeiro lançamento da Livros do Mal em São Paulo, no bar Filial: Guedón é o primeiro, seguido de Ana Lima, Ivana, Rodrigo, Bebel e Petra [com Lorenzo embutido]. De pé: Mojo, Marcelino, este impostor e Galera. Ah, éramos todos tão jovens…
“Todavia, hestes brutos que captivamos pera N. Senhor sam como crianças grandes, que hé mister guiar e proteger contra as artes do Ymigo, que acá tem campo amplíssimo pera cegar hos espíritos e dilatar suas trevas. Hé isto porque heste gentio anda desnudo, e tem herdado de seos antiguos muy maos custumes, scilicet, hos peccados da carne porque sam de seo natural muy dados aa luxúria, e ho amancebar-sse com varias molheres. Hé tamanha a sensualidade destes brasis que faz escandolo ver como teem tamtas palavras pera nomear as pudendas da molher, scilicet, sua feição e té seo cheiro! Aynda que seja comum pernície do gênero humano, faz piedade ver como heste gentio hé escravo do demonio yguiron palavra delles que senefica ho apetite da carne, proh dolor!“
[Capítulo II, “Maos custumes dos brasis”, in O Mamaluco Voador, de Luiz Roberto Guedes].
“… O Mamaluco Voador já nascerá clássico, ao lado do Catatau, de Leminski, e do Galáxias, de Haroldo”, diz Nelson de Oliveira
>>> Segunda-feira, 4 de setembro de 2006, a partir das 19h00, no Bar Balcão – Rua Melo Alves 150 [Consolação com Tietê]