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foto: Rafael RoncatoNasci em 1970 em São Paulo, onde vivo, depois de alguns anos em Cuiabá e em Porto Alegre.

Estudei comunicação na Faap e Letras na USP. Concluí meu mestrado em estudos literários na Unifesp, onde comecei minha investigação sobre a loucura na literatura brasileira, tema da minha dissertação. O assunto continua sendo pesquisado no doutorado na teoria literária da USP.

Comecei a publicar em 1996 na Revista A um dos sites pioneiros dedicados à literatura no Brasil. Lancei meu primeiro livro em 1999: Os Infernos Possíveis (Com-Arte/USP). O título integra uma trilogia de 49 ficções breves, A Outra Comédia, de que fazem parte 10 Presídios de Bolso (2001, Altana) e Céu de Lúcifer (2003, Azougue). Em poesia, publiquei O Impostor (2002, Ciência do Acidente), Cada Vez Que Ella Dice X (2007, Yiyi Jambo) e Metafísica Prática (2017, Oito e Meio). Em 2012, sobre argumento de Eric Acher para a arte de Fabio Cobiaco, roteirizei o romance gráfico V.I.S.H.N.U. (Companhia das Letras), e em 2014 lancei o infanto-juvenil Sandiliche, com ilustrações de PowerPaola (Cosac Naify). Escrevi ainda os romances Mnemomáquina (2014, Demônio Negro) e Escalpo (2017, Reformatório).

Participei de algumas antologias: PS:SP (Ateliê, 2003), Geração 90: Os transgressores (Boitempo, 2004), Paixão por São Paulo (Terceiro Nome, 2005), Fábulas da Mercearia — Uma antologia bêbada (Ciência do Acidente, 2006), Sex’n’Bossa (Mondadori, Itália, 2007), Lusofonia (Nuova Frontiera, Itália, 2008),  90-00: Cuentos brasileños contemporáneos (Universidade Veracruzana, México, 2009), Je suis favela (Anacaona, França, 2011) e Faces of Violence: a Critical Anthology of Contemporary Brazilian Fiction (Metamorphoses, Smith College, 2017). Como antologista, organizei o volume Essa História Está Diferente, em que dez ficcionistas recriaram canções de Chico Buarque (2010, Companhia das Letras).

Desde 2021 sou editor da revista Morel. Impressa em tiragem limitada e papéis especiais pela Ipsis, é uma publicação focada em literatura, artes visuais e quadrinhos. Comecei no jornalismo em 2000, quando entrei na revista Trip, de que fui redator-chefe; segui pelas revistas Alfa, da Editora Abril, Select, da Editora Três, e publicações customizadas. Freelancer, escrevi assiduamente da Bravo! à piauí, do Estadão à Folha de S.Paulo, passando por Cult, Super, Vogue, Pernambuco, Poder, Vida Simples, Brasil Econômico e mais duas dúzias de títulos, sempre nas editorias de cultura, comportamento e esportes. Tendo por especialidade o perfil, como editor fui ghost writer de muitas personalidades – quase todas ainda vivas. Na revista Pessoa, onde fui colunista, apresentei o programa de entrevistas Fluxo de Consciência.

Entre os livros cuja tradução fiz estão Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?, de Philip K. Dick (2013, Aleph), O Corpo Em Que Nasci, de Guadalupe Nettel (2014, Rocco) e O Homem Que Corrompeu Hadleyburg, de Mark Twain (2015, Grua).

Comecei a ensinar escrita criativa em 2007, no Istituto Europeo di Design, a convite do saudoso artista e amigo Vincenzo Scarpellini. O laboratório Contos Para o Próximo Milênio, baseado nas Seis Propostas de Italo Calvino, visitou unidades do Sesc de todo o país, bem como Museu de Arte Moderna/SP, Espaço Cult, Centro Cultural B_arco, Casa do Saber, Instituto Tomie Ohtake e Universidade do Livro. Cursos, workshops e oficinas de jornalismo foram ministrados no Instituto Vera Cruz, na Editora Abril, na Casa das Rosas e diversas outras instituições. Desde 2015 mantenho o lab Submarino, curso infinito de ficções breves, em que já ministrei mais de 100 aulas totalmente diferentes (logo mais lanço o manual Cem Lições Submarinas). Deste lab saiu um belo material que recheou duas edições do zine Submarino, editado por meu coletivo de artes gráficas, a La Tosca.

Claro que a parte mais legal de toda essa aventura é ser pai da Valentina e do Lorenzo.

Se precisar de um CV ainda mais completo: http://lattes.cnpq.br/4204309756338989.

Meu e-mail é ronaldobressane@gmail.com.

Nenhum pensamento

  1. Ronaldo, lei tu texto exelente ;pero al final referiendote a la tumba, la escultura la eligio
    Julio C. en mi taller y fue esculpida por mi Tomaselo dibujo la lapida y yo me encarge de realiza el todo.
    Podes corregir ? Gracias Julio alias “el patron” < juliosilva1930@gmail.com<

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